
O OLHO
HUMANO


OLHO HUMANO X MÁQUINA FOTOGRÁFICA
São várias as semelhanças entre o olho humano e uma câmera, a começar pelo fato de que ambos possuem o mesmo tipo de lente, a lente convergente.
A lente convergente funciona como uma lupa fazendo com que as imagens pareçam maiores – isso nos permite enxergar detalhes de objetos que estão lá na outra ponta da sala, por exemplo. Outro fator é que as lentes só permitem o foco em objetos que estão próximos uns dos outros. É por isso que nossos olhos conseguem ver o que está perto e o que está longe, mas não ao mesmo tempo. O mesmo acontece com as câmeras: foco no primeiro ou no segundo plano.
Na câmera, a lente focaliza a luz sobre um pedaço de filme que contém produtos químicos que vão agir “prendendo” as imagens sobre ele e tornando-as permanentes. No olho, ao invés de filme temos a retina, que possui células fotorreceptoras minúsculas que funcionam como antenas, mandando sinais ao cérebro sobre a luz que estão recebendo: os bastonetes dizem ao cérebro se o que veem é claro ou escuro, enquanto os cones são responsáveis pela percepção das cores.
E tanto a câmera quanto o olho humano também são capazes de controlar a quantidade de luz que passam por suas lentes. Por exemplo, quando entramos em uma sala muito iluminada, levamos um tempo para que nossa visão se adapte ao ambiente e possamos enxergar objetos com a nitidez necessária. Da mesma forma que quando entramos em um ambiente escuro, após alguns segundos estamos aptos a identificar o contorno dos móveis.
Em ambos os casos, a pupila (aquela mancha escura localizada no centro do olho) pode aumentar ou diminuir para regular a entrada de mais ou menos luz – quanto mais luz, menor ela fica, e vice-versa. A maioria das câmeras também permite esse ajuste por meio da abertura da lente, garantindo ao fotógrafo certo controle sobre o que ele quer ver como resultado final.

